Eu vivencio cenas sempre sob uma perspectiva literária, fotográfica ou cinematográfica. É uma espécie de programação mental paranoica. Minha mente está sempre construindo parágrafos mentais de festas, descrevendo características psicológicas de personagens que acabei de conhecer, fotografando um canto. Meu olhar sempre procura uma folha, ou uma coluna para fazer moldura ao verbo e quando chove tudo vira um grande musical ou um drama antigo. O roteiro ganha até trilha sonora quando coloco fones de ouvido. É estar e não estar.
Thiago Bertotti.
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