domingo, 27 de julho de 2014

Cavalaria armada
Sem ar, arrebatado à prisão interna.
Violência não revidada, eu mal posso olhar-te por mais de meia fração de segundos.
Guerreiros armados cercam meu coração, partindo do fuzilamento do seu olhar; acuam.
Não bastava ter me submetido à prisão perpetua do amor, agora começa revolução.
Eu não tenho soldados suficientes,
Rapidamente meu coração é cercado.

Bertotti

Podemos incendiar mais que o mundo
Podemos botar chamas por dentro
Eternamente arder de ardor em uma cama
Como selvagens canibais, que se alimentam um do outro
Nós somos jovens e não precisamos de motivos para o amor
Minutos eternos
Saliva, suor, whisky e uma pista de dança particular
Nada que o dinheiro compre; a juventude sem ressaca moral
Canibais de olhos atentos. Caça!
Veja o abismo de liberdade
Aponte meus defeitos e eu serei eternamente jovem

Bertotti
Me aproprio de sonhos e vivo fragmentos de vida. A arte é um pedaço real; vivido ou não. Eu disponho de todos os mundos. Não existe limite físico, emocional, ético ou de qualquer outro tipo. Sou eu e minha mente que tem a velocidade da luz para correr pelos mais variados campos. Eu vivo para ter capas, personalidades e nenhum critério. Eu sou um servo do espaço e me misturo entre o ser, não ser, o que gostaria de ser e o que jamais imaginei ser. A palavra é livre. 

Bertotti. 
Toda noite eu costumava rezar para que eu encontrar o meu povo. E, finalmente, eu encontrei na estrada. Não tínhamos nada a perder, nem a ganhar. Nada mais que desejássemos. Exceto tornar nossa vida em uma obra de arte.

Viver rápido, morrer jovem, enlouquecer e se divertir. Eu acredito na pessoa que quero me tornar. Eu acredito na liberdade da estrada. E o meu lema é o mesmo sempre. Eu acredito na gentileza dos estranhos e quando eu estou em guerra comigo mesmo eu dirijo - simplesmente dirijo.


Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você já criou uma vida em que você é livre para experimentá-la? Eu já! Eu sou doidão, mas sou livre!

Ride.  

sábado, 26 de julho de 2014

A matéria é o amor
O amor que fantasiamos, desgastamos e almejamos
Que tocamos de forma errada
Que esperamos como certo
Descrentes que ele tenha vida própria e nos domine antes
O mundo está gasto de amores
Desses amores sem importância que só é amor na palavra
A-M-O-R
Sentimento que tanto escrevemos
Sem ao menos conhecê-lo
Pretencioso e pesado
Fado, afago e manso
Não é amor
Toda conversa jogada fora
Toda mensagem trocada
Fagulhas de desamor
O amor é gasto
Ralo
E amplamente necessitado
Fonte que fazem zumbis
Celebres em busca de nada
Vão, vão espaço de tempo
Perdido
Sem jeito
Sem resgate
A matéria está gasta
As digitais também

Bertotti