quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mais uma vez sobre as linhas - e sobre nada.

Andando esqueci de existir. Continuei seguindo atento ao nada. Corri, encontrei coisas e coisa, e, não encontrei nada. Busquei segredos loucos. Desenhei, refiz, apaguei, deixei, escrevi. Escrevi linhas sem nexo algum, linhas que nada dizem, linhas ilusórias.

Qual é o sentido das coisas? Nenhum. O sentido é simplesmente existir. Será? No novo instante já mudei, agora prefiro esquecer de existir. Sigo alheio, só olhando, às vezes mudando. Mentira! Absorvendo. Absorvendo sorrisos, lágrimas, sabores, cheiros e tristezas.

Qual a razão para o momento? Nenhuma. Andei, sentei e ora escrevo. Procurar porquês é perder tempo. Procurar palavras bonitas, limitar-se. Prefiro caminhar, seguir assim, sem pensar, escrevendo. Escrevendo, até a mão cansar e repousar, sem motivos como começou, mas pára diferente de quando iniciou. Rimou?! Não queria, mas fazer o que, assim são as linhas. Fluem, como o doce momento que agora acaba - com a mão repousada.

Thiago Bertotti.

O mundo de Sofia.

Um romance, que é bem mais que romance, é uma aula de filosofia, de conhecimento. A cada página algo novo. E a descoberta, o mundo de Sofia pode ser de todos. Um pouco de criatividade te leva a uma viagem pela sua própria mente. Alguns valores caem nessa viagem, outros se erguem. O importante é você embarcar no trem certo: o do raciocínio. Conhecer o pensamento dos grandes filósofos pode ser interessante nessa aventura, mas não mais do que ‘criar’ os seus próprios. Perceba seu mundo. Boa viagem!

Thiago Bertotti.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Restam-me as águas
Águas claras da insensatez
Que cheiram falta de lucidez

Thiago Bertotti